Caso de menino que morreu após atendimento em UPA gera polêmica

Caso de menino que morreu após atendimento em UPA gera polêmica

Tragédia em Maceió

O caso de Luiz Henrique, um menino de apenas 4 anos que faleceu devido a meningite em Maceió, tem gerado revolta e discussão sobre a responsabilidade médica. O pai do garoto afirmou que o filho foi liberado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, após uma médica alegar que ele "não tinha nada".

Histórico do atendimento

Luiz Henrique foi levado à UPA com febre alta e, segundo o relato familiar, a médica que o atendeu prescreveu uma injeção, realizou exames de urina e sangue, e, ao concluir que a criança estava bem, autorizou a alta. Porém, dois dias depois, o menino apresentou manchas roxas no corpo e desmaiou.

Protesto e relatos de negligência

A família, acreditando que houve negligência no atendimento, registrou um Boletim de Ocorrência e organizou um protesto nesta quinta-feira (3), bloqueando a principal avenida do bairro Benedito Bentes como forma de reivindicar justiça. Eles clamar por respostas e responsabilização pelo ocorrido.

Posicionamento da UPA

A UPA do Benedito Bentes se manifestou, afirmando que o atendimento oferecido ao paciente foi feito de acordo com os protocolos, destacando que Luiz Henrique recebeu "avaliação médica, tratamento inicial e orientação para retorno em caso de novos sintomas ou piora".

Impacto na comunidade

A morte de Luiz Henrique não apenas abalou sua família, mas também deixou a comunidade local alerta para a importância de um atendimento médico adequado e da necessidade de revisão nas práticas das unidades de emergência. A dor e a indignação pelo caso ecoam entre os moradores, que se unem na busca por justiça.

Demandas por melhorias no sistema de saúde

A tragédia levantou questões sérias sobre o sistema de saúde e o atendimento nas UPAs em Maceió. A comunidade exige que a situação seja investigada a fundo, para que casos de negligência não se repitam, reafirmando a importância de um atendimento humano e eficiente nas unidades de saúde.

Conclusão

A morte de Luiz Henrique é um trágico lembrete da fragilidade da vida e da responsabilidade que os profissionais de saúde têm em garantir o bem-estar de seus pacientes. A busca por justiça e melhorias nas condições de atendimento é essencial para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.