Poderes unidos contra ofensiva estadunidense

Poderes unidos contra ofensiva estadunidense

Poderes unidos contra ofensiva estadunidense


As sanções impostas pelo presidente Donad Trump ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na quarta-feira (30), já produziram um grande efeito prático. O de unir os Poderes Legislativo e Executivo na defesa de Moraes e da Justiça brasileira, representada pelo STF. Tão logo tomou conhecimento da punição, por meio da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro, o presidente Lula foi a público defender Moraes. Lula afirmou ser "inaceitável" a interferência dos Estados Unidos no Judiciário brasileiro.


Ainda na quarta-feira, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, divulgou nota na qual afirma que “o Supremo Tribunal Federal não se desviará do seu papel de cumprir a Constituição e as leis do país, que asseguram a todos os envolvidos o devido processo legal e um julgamento justo”. Na sequência, foi a vez dos presidentes do Senado Federal e do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), e o da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), refutarem a intromissão do governo dos Estados Unidos nos assuntos internos do Brasil. Alcolumbre afirmou que o Congresso Nacional não admite interferências na atuação dos nossos Poderes. Motta foi na mesma linha, afirmando em nota que o Brasil não apoia "nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República".