Do Corujão ao Oinho: a evolução das fake news na política penedense

As fake news se tornaram um dos grandes males da sociedade contemporânea, oferecendo um desserviço à população ao disseminar informações que denigrem a imagem de cidadãos e figuras públicas. Com a ascensão da internet, essas notícias falsas ganharam uma nova dimensão, propagando-se em velocidade alarmante. No entanto, a prática de espalhar desinformação não é nova; desde os primórdios da política, informações fantasiosas já faziam parte do cotidiano.

Um exemplo emblemático ocorreu em Penedo, onde um candidato a prefeito fez acusações contra sua oponente, insinuando que ela lavava as mãos com álcool após cumprimentar eleitores. Esse episódio é apenas uma amostra do que estava por vir.

Um marco na história das fake news na cidade foi a circulação do “O Corujão”, um jornal impresso que, em uma madrugada fria, espalhou mentiras e incitou o ódio contra uma conhecida família de políticos. Com seu conteúdo recheado de invencionices, o notívago atingiu diretamente a honra de pessoas ligadas a esse grupo, evidenciando o potencial destrutivo das informações falsas.

Recentemente, o fenômeno se repetiu com "O Penedense", também chamado de "Oinho", que, aproveitando-se das redes sociais, ampliou ainda mais o alcance das notícias falsas. A facilidade de compartilhar informações no ambiente digital fez com que suas postagens causassem danos significativos, muito além do que o Corujão poderia alcançar, que dependia da distribuição física dos exemplares.

Apesar das mudanças tecnológicas, a essência das fake news permanece a mesma: um caráter de desonestidade e malícia por parte de quem as produz. A evolução na forma de disseminação não alterou a natureza dos indivíduos que se valem da desinformação para atingir seus objetivos, refletindo uma sociedade que ainda luta contra a cultura do ódio e da calúnia.