Duas pessoas presas por celulares em televisões no presídio

Duas pessoas presas por celulares em televisões no presídio

Presídio Baldomero Cavalcanti: ação resulta em prisões por contrabando

Dois visitantes foram presos em flagrante nesta segunda-feira em Maceió ao tentar entrar no Presídio Baldomero Cavalcanti com aparelhos e acessórios eletrônicos escondidos dentro de televisões. A ocorrência chamou atenção por envolver um militar da reserva e por revelar mais uma técnica de contrabando que preocupa autoridades responsáveis pela segurança prisional.

Como ocorreu a apreensão

Segundo a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), os dois visitantes tinham autorização para levar televisões à unidade prisional. No entanto, durante a revista realizada pelos policiais penais, foram encontrados diversos itens ocultos nas carcaças dos aparelhos. Ao perceber a irregularidade, a equipe deu voz de prisão e encaminhou os suspeitos à Central de Flagrantes.

Materiais apreendidos

Entre os objetos encontrados, a Seris informou que estavam:

  • 11 celulares
  • 4 carregadores
  • 1 cabo de carregador
  • 1 modem
  • 2 isqueiros

O fato evidencia a variedade de itens que circulam de maneira ilícita em unidades prisionais e demonstra a sofisticação de tentativas para driblar a fiscalização.

Quem são os detidos e o encaminhamento

Um dos presos é um militar da reserva; a outra pessoa era uma mulher que acompanhava o militar e que também pretendia entregar uma televisão com objetos escondidos. Ambos foram levados para a Central de Flagrantes para registro e procedimentos legais. Até o momento não há informação oficial sobre o destinatário dos itens dentro do presídio.

Posicionamento das autoridades

A Seris confirmou a apreensão e esclareceu que, apesar de os visitantes terem autorização para introduzir televisões na unidade, a prática de esconder equipamentos e acessórios configura crime e infração disciplinar. A Polícia Militar informou que não recebeu o fechamento da ocorrência e, por isso, não poderia se pronunciar sobre detalhes do caso.

Resposta operacional

O trabalho de revista realizado pelos policiais penais impediu que os objetos chegassem ao interior da unidade, evitando riscos que incluem o uso de celulares para comunicação externa não autorizada, facilitação de crimes e coordenação de ações fora das grades. A apreensão também permite à direção do presídio reforçar procedimentos de checagem em entradas autorizadas.

Riscos e impactos do contrabando de celulares

O ingresso de celulares e modems em presídios representa um desafio constante para a segurança pública. Dispositivos de comunicação permitem que presos mantenham contato com o mundo exterior, coordenem ações ilícitas e até orientem golpes e atividades criminosas. A presença desses equipamentos também dificulta a rotina de ressocialização e comprometem a segurança dos agentes e da sociedade.

Medidas preventivas, como revistas minuciosas, tecnologia de detecção e campanhas de conscientização com familiares e visitantes, são estratégias adotadas por diversas unidades, mas a criatividade de quem tenta burlar a fiscalização exige atualização contínua das práticas de controle.

Como as televisões são usadas no contrabando

O uso de eletrônicos de grande porte, como televisões, para esconder celulares e acessórios não é novo, mas segue sendo eficaz para quem busca transportar itens proibidos. Ao desmontar ou alterar a estrutura interna das TVs, é possível ocultar objetos em espaços de difícil visualização sem inspeção técnica adequada.

Por isso, algumas unidades prisionais adotam procedimentos que incluem inspeção mais detalhada, testes com detectores e, quando necessário, a recusa de entrada de determinados objetos que ofereçam risco comprovado. A transparência entre visitantes e agentes, somada à fiscalização rigorosa, ajuda a reduzir tentativas de introdução de contrabando.

O que muda após a apreensão

A ocorrência no Presídio Baldomero Cavalcanti deve servir como alerta para reforço de medidas de controle e para a necessidade de aperfeiçoamento das rotinas de revista. Além do procedimento criminal, a direção do presídio e a Seris podem revisar os protocolos de entrada de aparelhos eletrônicos autorizados, qualificando a vistoria e a documentação associada.

Reflexões sobre segurança e ressocialização

Enquanto a presença de objetos proibidos representa ameaça à segurança, é importante equilibrar controles com políticas de ressocialização que respeitem direitos e incentivem a reintegração. A questão exige diálogo entre gestores penitenciários, órgãos de segurança e sociedade civil para que soluções práticas e humanas sejam adotadas.

Conclusão e chamada para ação

O caso do Presídio Baldomero Cavalcanti em Maceió destaca a continuidade do problema do contrabando de celulares em unidades prisionais e a importância do trabalho integrado entre órgãos de segurança. Se você tem interesse em temas relacionados à segurança pública e políticas prisionais, acompanhe nosso conteúdo e participe da discussão.

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