A frágil posição de Luiz Fux e suas implicações no julgamento de Bolsonaro no STF

O Brasil atravessa um momento turbulento, marcado por tarifas crescentes e ameaças à estabilidade política. No centro desse furacão, o julgamento de Jair Bolsonaro e de seus aliados na primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) se destaca como um dos episódios mais polêmicos da atualidade. Com provas contundentes que sugerem a culpabilidade do grupo, a expectativa de uma condenação é iminente. No entanto, o recente voto do ministro Luiz Fux trouxe à tona uma nova perspectiva... a do motivo de sua súbita mudança de postura

Fux se posicionou favoravelmente ao recebimento da denúncia que criminaliza os atos golpistas pelo STF. No entanto, em um movimento inesperado, reverte sua posição, optando por absolver Bolsonaro e seus comparsas de todos os crimes, enquanto punia apenas figuras como Braga Neto e Mauro Cid pela tentativa de abolição do estado democrático de direito. Essa decisão não apenas confunde, mas também levanta questões sobre a equidade do ministro, onde os "peixes grandes" parecem estar a salvo, enquanto os subordinados arcam com as consequências.

A posição dúbia de Fux não se limita apenas a este caso. Conversas  vazadas entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, figuras centrais da Operação Lava Jato, revelaram um estranho apoio ao ministro, destacando a frase “In Fux we Trust”, ou seja, "Em Fux, nós confiamos!". Resta saber até onde vai o alcance dessa confiança.