Delegado afirma que ato foi consensual em caso de AL
17/09/2025, 18:38:09Investigação Finalizada
A Polícia Civil de Alagoas concluiu as investigações sobre o caso de um suposto estupro coletivo que ocorreu em Quebrangulo. Na última quarta-feira (17), durante uma entrevista coletiva, os delegados encarregados da investigação declararam que não houve quaisquer indícios de estupro, afirmando que todos os atos sexuais realizados foram consensuais.
A família de uma adolescente de 17 anos apresentou uma denúncia contra quatro homens, alegando que ela havia sido abusada e possivelmente dopada. O incidente teve lugar no último domingo (30).
Entrevista Coletiva
Durante a coletiva, o delegado Marcos Porto afirmou: "Ouvimos todos os investigados, todas as testemunhas e requirimos a vítima no final das investigações e muitas coisas divergiam do primeiro depoimento dela". Isso sugere que houve contradições significativas que levantaram dúvidas sobre a veracidade das alegações iniciais.
Revisão da Cronologia
A equipe de investigação refez a linha do tempo do suposto crime. Utilizando imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, a polícia pôde descartar a hipótese de que a adolescente foi forçada a manter relações sexuais com os homens mencionados na queixa.
Criminalização da Divulgação de Imagens
O delegado Igor Diego ainda destacou que o verdadeiro crime no caso foi a gravação do ato sexual por um dos homens, assim como a divulgação não autorizada das imagens. Ele explicou: "Uma outra pessoa vai responder por divulgação de cenas de sexo envolvendo adolescente, já que gravou da tela o vídeo recebido e compartilhou".
O Que Aconteceu na Noite
Conforme os relatos dos delegados, a adolescente saiu de casa para se encontrar com algumas amigas em um balneário na cidade. Após um dia de bebidas na casa de um conhecido, que trabalha na escola onde elas estudam, a situação se desdobrou em uma saída noturna. Ela foi a um bar da cidade com o proprietário da casa e, posteriormente, retornou ao local com outros três homens.
Este caso gerou grande repercussão na mídia e em redes sociais, levando a um intenso debate sobre consentimento e práticas de divulgação de imagens privadas sem autorização. É fundamental que casos dessa natureza sejam minuciosamente investigados e que as vítimas se sintam seguras para relatar suas experiências.
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