Entrar em Penedo para comprar votos não será fácil.

A cada eleição, o fantasma da compra de votos reaparece como um desafio à democracia brasileira. Em muitas cidades, ainda se vê a prática silenciosa e vergonhosa de candidatos que tentam transformar a consciência do eleitor em mercadoria barata, trocando promessas ou dinheiro por apoio momentâneo. Mas em Penedo, a realidade tem se mostrado que na próxima eleição essa estratégia não será de fácil execução.

O eleitor penedense, cansado de velhas práticas e dos mesmos discursos disfarçados de novidade, vai estar cada vez mais atento. A memória política da cidade não se apaga com facilidade, e as marcas deixadas por gestões que pouco entregaram permanecem vivas no dia a dia do povo. Assim, qualquer tentativa de entrada triunfal, recheada de malas pretas ou favores fáceis, encontrará resistência.

Penedo já não aceita tão facilmente ser palco de manipulação. O povo aprendeu, na dor de promessas descumpridas e obras inacabadas, que o voto não pode ser vendido, mas sim investido em quem demonstra seriedade, competência e compromisso verdadeiro com o desenvolvimento da cidade.

O desafio, portanto, é grande para os que pretendem “comprar” a consciência popular. Não se trata apenas da fiscalização oficial – que já se intensifica – mas, sobretudo, de uma vigilância cidadã que cresce a cada pleito. O eleitorado penedense aprendeu a dizer não.

Entrar em Penedo para comprar votos não será tarefa fácil porque a cidade se fortalece politicamente, e porque o povo sabe que cada voto negociado é uma derrota para a própria comunidade. O voto livre e consciente, mais do que nunca, é o escudo que protege a democracia local contra os mercadores da política.

Sem se falar em Penedo ter candidato capaz e competente para renovar e oxigenar os pleitos que a cidade precisa depois de uma administração que mudou o município para melhor.