Arapiraca enfrenta alerta por jacarés e jiboias urbanos

Arapiraca enfrenta alerta por jacarés e jiboias urbanos

Alerta do Ministério Público em Arapiraca

Recordes de ataques de jacarés a moradores motivaram a intervenção do Ministério Público (MP-AL) em Arapiraca, Alagoas. Após um ataque a uma criança, a situação crítica gerou uma série de exigências para proteger a população e a fauna silvestre local.

De acordo com o MP, um procedimento administrativo foi instaurado com prazos definidos para que a prefeitura tome as devidas providências, visando não apenas a segurança dos moradores, mas também a conservação dos animais que habitam as áreas urbanas. Essa ação surge em meio ao crescente número de avistamentos de jiboias, jacarés e capivaras na região da Ladeira do Claudionor, próxima ao Riacho Piauí.

O promotor de Justiça Cláudio José Moreira Teles destacou que a presença desses animais em áreas públicas e a falta de sinalização adequada expõem as pessoas ao risco. “É necessário agir com urgência para evitar futuros incidentes,” afirmou Teles. A situação se agrava com relatos de caça ilegal, o que representa um crime ambiental significativo.

Medidas recomendadas pelo MP

Para solucionar o problema e proteger tanto a população quanto os animais, o MP-AL propôs as seguintes ações:

  • Ação: Instalação de placas de advertência e cercas nas áreas de risco. Prazo: 10 dias
  • Ação: Elaboração de um Plano de Manejo e Conservação da Fauna Silvestre. Prazo: 20 dias
  • Ação: Realização de campanhas educativas para orientar a população. Prazo: Sem indicação de prazo
  • Ação: Intensificação da fiscalização para coibir caça e maus-tratos. Prazo: Sem indicação de prazo

A recomendação foi expedida no dia 8 e a prefeitura terá um prazo de apenas 10 dias para apresentar uma resposta ao MP. A inobservância das diretrizes propostas pode levar a um processo judicial e responsabilizações por danos administrativos e ambientais.

O promotor enfatiza a necessidade de uma resposta rápida e eficaz do poder público, sugerindo que a situação demanda um manejo equilibrado para resolver o conflito socioambiental que afeta todos os residentes.