Mulher presa por participação na morte de Ruy Ferraz

Mulher presa por participação na morte de Ruy Ferraz

Mulher Suspeita de Envolvimento na Morte

Uma mulher foi presa na madrugada desta quinta-feira (18) por suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Segundo a polícia, ela teria transportado um fuzil utilizado na execução em Praia Grande. Identificada como Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, a suspeita saiu da capital paulista e foi até a Baixada Santista em um carro de aplicativo para buscar um "pacote", aponta investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo (PCSP). As informações foram obtidas pela TV Globo.

Prisão Temporária

A mulher havia sido encaminhada ao DHPP na tarde de quarta (17) para prestar depoimento. No final do dia, a polícia pediu sua prisão temporária, emitida pela Justiça de São Paulo. Dahesly saiu algemada do DHPP e foi levada ao IML para fazer exame de corpo de delito, antes de ser conduzida ao 6º DP de Cambuci, no centro da capital, onde está detida. Mais cedo, a polícia realizou uma operação para prender dois suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral. A PCSP confirmou que a Justiça de São Paulo já decretou a prisão temporária dos dois identificados até agora. O Portal iG entrou em contato com o DHPP da PCSP, que informou que as diligências estão em andamento e que em breve se pronunciará oficialmente sobre a prisão. Esta reportagem será atualizada assim que tivermos o retorno.

O Assassinato de Ruy Ferraz

Ruy Ferraz Fontes, que exercia função de secretário de Administração em Praia Grande (SP) e tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil, foi vítima de uma emboscada na saída da sede da prefeitura na noite de segunda-feira (15). De acordo com relatos e imagens de câmeras, o carro em que ele estava tentou escapar, colidiu com outro veículo e com um ônibus e, em seguida, homens armados desceram de outro carro e dispararam contra a vítima. Foram usados fuzis e pelo menos três atiradores teriam participado da ação. Veículos utilizados pelos criminosos foram abandonados e um deles foi incendiado. Ruy Ferraz, considerado um dos pioneiros nas investigações contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), sofria constantemente ameaças da organização criminosa. Uma das hipóteses investigadas é que esse teria sido o motivo do assassinato.