Político para crescer tem que aprender a somar, e não separar

Quem tem origem, mas não passa de vereador, nunca em tempo algum aprendeu o que é política, e sim, copiou qual Pan drive que todas as vezes se repete entre erros e escolhas, posturas ou imitações.

Político para crescer tem que aprender a somar, e não separar

Em tempos em que a política se transforma em campo de batalha e não em espaço de construção, cresce a importância de lembrar um princípio básico da boa liderança: quem deseja crescer na política precisa aprender a somar — e não separar.

O político que vive de atacar, excluir e dividir pode até ganhar manchetes momentâneas, mas dificilmente conquista corações e mentes de forma duradoura. A arte de governar, de representar e de convencer nasce da capacidade de juntar diferenças, alinhar propósitos e construir pontes onde antes havia muros.

Somar, no campo político, é reconhecer que ninguém governa sozinho. É ouvir aliados, respeitar adversários e compreender que o pluralismo é força, não fraqueza. O político que soma não teme o debate, pois sabe que ideias divergentes podem gerar soluções melhores. Já aquele que separa, movido por vaidade ou sede de poder, destrói o diálogo e empobrece a democracia.

A história está cheia de exemplos de líderes que souberam crescer justamente por unir: não porque tinham todos os votos, mas porque souberam inspirar confiança até entre os que pensavam diferente. O eleitor, cada vez mais atento, percebe quando o discurso é de construção ou de destruição.

Em resumo, a política que soma é a que agrega, une e faz avançar. A que separa é a que se perde no próprio eco, isolada em sua arrogância. Crescer politicamente, portanto, não é subir sozinho — é levar gente junto, com propósito e coerência. Porque quem soma multiplica; quem divide, desaparece.

Creditos: Professor Raul Rodrigues