Cheerleader é encontrada morta em cruzeiro no Caribe

Cheerleader é encontrada morta em cruzeiro no Caribe

A tragédia de Anna Kepner

A morte de uma adolescente americana durante um cruzeiro no Caribe segue cercada de mistérios e gerando forte comoção na Flórida. A estudante e cheerleader Anna Kepner, de 18 anos, foi encontrada morta dentro da cabine onde viajava com a família, no navio Carnival Horizon, no dia 7 de novembro.

Segundo informações divulgadas por fontes ao Daily Mail, a jovem foi localizada por uma camareira embrulhada em um cobertor, coberta por coletes salva-vidas e empurrada para debaixo da cama. Até então, poucos detalhes tinham sido revelados à família, que afirma não ter recebido explicações claras sobre o que aconteceu.

Noite anterior à tragédia

Na noite anterior à tragédia, Anna contou aos familiares, durante o jantar, que não estava se sentindo bem e decidiu voltar à cabine para descansar. Na manhã seguinte, ela não apareceu para o café e parentes iniciaram uma busca desesperada pelo navio, que tem capacidade para quase 4 mil passageiros.

A descoberta e investigação

A descoberta ocorreu por volta das 11h, quando a funcionária entrou no quarto para realizar a limpeza de rotina. A partir daí, o navio alterou a rota e seguiu para o Porto de Miami. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal de Miami-Dade indica que o horário da morte foi às 11h17, mas não aponta a causa.

Como o caso aconteceu em águas internacionais, a investigação está sob responsabilidade do FBI, que ainda não divulgou novas informações. O pai da jovem, Christopher Kepner, afirmou à imprensa que a família está angustiada e sem respostas.

“Eu não faço ideia do que está acontecendo. Estamos apenas tentando manter a calma e esperar por respostas”, declarou.

Conhecida carinhosamente como “Anna Banana”, a jovem era ginasta, líder de torcida e estava a poucos meses de se formar pela Temple Christian School, em Titusville. A família informou ainda que Anna havia concluído recentemente os testes para ingressar nas Forças Armadas.

O caso permanece sob investigação federal.