Museu do Louvre reforça segurança após roubo de joias
24/12/2025, 12:07:40Reforço de Segurança no Louvre
O Museu do Louvre instalou grades metálicas em janelas e reforçou barreiras físicas em áreas sensíveis de seus prédios após o roubo de joias da coroa francesa, ocorrido em 19 de outubro, em Paris. As peças, avaliadas em cerca de 88 milhões de euros (aproximadamente R$ 573,29 milhões), seguem desaparecidas.Segundo nota oficial do museu, uma grade foi colocada diante da porta-janela da Galeria de Apolo, espaço de onde as joias foram levadas. A medida integra o pacote de ações emergenciais adotadas para reforçar a proteção do edifício histórico e do acervo após o crime.
Além da instalação da grade, dispositivos de afastamento passaram a operar no cais François Mitterrand, ao longo da fachada do Louvre, e um posto móvel avançado da polícia nacional foi posicionado desde 19 de dezembro no entorno do Carrousel, um dos principais acessos ao museu.
O Louvre afirmou que as mudanças fazem parte das lições extraídas após o roubo e do processo de fortalecimento de seu sistema de segurança. A instituição informou que segue promovendo ajustes estruturais para reduzir vulnerabilidades expostas pela ação, que durou cerca de sete minutos e ocorreu em plena luz do dia. O crime aconteceu por volta das 09h30, cerca de 30 minutos após a abertura do museu, quando criminosos quebraram uma janela da Galeria de Apolo para acessar o espaço que abriga joias históricas da antiga realeza francesa.
O museu também anunciou a expansão do monitoramento eletrônico. A partir do próximo ano, serão instaladas 100 câmeras perimetrais adicionais, previstas no primeiro lote do plano diretor de equipamentos de segurança, assinado e formalizado na semana passada. Segundo a direção do Louvre, a ampliação da vigilância procura fortalecer o controle dos acessos externos e o acompanhamento contínuo das áreas mais sensíveis do complexo, que recebe milhões de visitantes por ano e abriga mais de 33 mil obras.
Apesar das prisões realizadas pela polícia francesa, que já deteve sete suspeitos, as joias seguem desaparecidas. A Promotoria de Paris coordena as investigações, com apoio de um departamento especializado no combate ao tráfico de bens culturais. Entre os itens levados estão coroas, colares, brincos e broches históricos. O diamante Regent, de 140 quilates e avaliado em cerca de R$ 377 milhões, considerado o item mais valioso do acervo, não foi levado. O museu informou que as medidas de segurança continuam sendo avaliadas e ajustadas conforme o avanço das investigações.