Trump pressiona para revelar democratas no caso Epstein

Trump exige a exposição de democratas no escândalo de Epstein

Com a ampliação do acesso aos arquivos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do partido Republicano, está pressionando para que sejam revelados os nomes de democratas que, segundo ele, têm vínculos com as investigações sobre Jeffrey Epstein. O político argumenta que esses progressistas devem ser "envergonhados" por supostamente ajudarem o financista, que é acusado de crimes relacionados ao tráfico sexual de menores. Jeffrey Epstein faleceu em 2019, enquanto estava detido em uma prisão de Nova York, aguardando seu julgamento.

“Agora foram encontradas mais um milhão de páginas sobre Epstein. O Departamento de Justiça é forçado a dedicar todo o seu tempo a esse engodo inspirado pelos democratas”, afirmou Donald Trump na sexta-feira (26), em sua rede social, a Truth Social.

O presidente continuou: “Foram os democratas que trabalharam com Epstein, não os republicanos. Divulguem todos os seus nomes, envergonhem-nos e voltem a ajudar nosso país”. Em seguida, Trump classificou o atual caso midiático como uma "caça às bruxas", alegando ser uma estratégia dos opositores. "A esquerda radical não quer que se fale do sucesso de Trump e dos Republicanos, apenas do falecido Jeffrey Epstein, que morreu há muito tempo. É apenas mais uma caça às bruxas", disse.

As declarações de Trump surgem em um momento em que as investigações sobre os milhões de arquivos relacionados a Epstein se aprofundam. O presidente não mencionou nomes específicos de democratas que estariam mencionados nos documentos. Por sua vez, o Departamento de Justiça não conseguiu divulgar o material completo dentro do prazo estabelecido, que terminou em 19 de dezembro, apesar de uma determinação legal para a publicação integral dos arquivos. O procurador-geral adjunto, Todd Blanche, afirmou que a demora se deu por conta da necessidade de proteger as identidades das vítimas envolvidas.

No dia 23 de agosto, o Departamento de Justiça manifestou apoio a Trump ao mencionar que os documentos contêm “acusações falsas e de cunho sensacionalista” direcionadas a ele, que foram enviadas ao FBI antes das eleições de 2020, nas quais Joe Biden, do partido Democrata, foi declarado vencedor. No entanto, a pasta não especificou quais alegações seriam inverídicas.

Em agosto de 2019, Jeffrey Epstein foi encontrado desacordado em sua cela no Centro Correcional Metropolitano de Nova York. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu, e sua morte foi confirmada.